O síndico de um prédio na zona oeste/SP contratou a instalação de controlador de acesso através de sistema de teclado eletrônico para aumentar o nível de segurança no controle de acesso de pessoas. Todos os moradores tiveram que registrar senha secreta para ter acesso à liberação do portão principal do edifício.
Assim, o condômino, para ter acesso ao portão principal, precisa digitar sua senha no teclado para que o primeiro portão abra automaticamente. Na minha opinião, o síndico acabou dando “um tiro que saiu pela culatra”, pois qualquer pessoa suspeita nas proximidades poderá visualizar e decorar a senha, que, assim, deixará de ser secreta. Portanto, esse não é um meio eletrônico seguro para identificação de morador. Em prédios com o mesmo sistema inseguro, é comum moradores passarem a senha pessoal para visitantes e até prestadores de serviços.
Outra metodologia que alguns edifícios empregam é o “chaveirinho” de aproximação. Cada morador recebe o pequeno equipamento e ao encostar na central acoplada no portão principal, a identificação é realizada e o portão aberto. O problema é que na prática o “chaveirinho” pode ser emprestado, perdido, subtraído e até clonado e assim não recomendamos, pois o nível de segurança é baixo.
Portanto, não recomendo que administradores invistam nesses tipos de controle de acesso. Indico a substituição do teclado por biometria digital. Outra biometria indicada, é a facial, já utilizada em vários prédios pelo Brasil.
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